Pombos

Publicado em 05/05/2023 - 17:31  |  Atualizado em 05/05/2023 - 17:37

O pombo (Columba livia) é uma ave que faz parte da família dos columbídeos, originária da Europa. Foram introduzidos por volta do século XVI na América do Sul, e se adaptaram aos centros urbanos pela facilidade de encontrar abrigo e alimento. São encontrados no mundo todo, principalmente nas grandes cidades, com exceção das regiões polares. Na natureza, os pombos têm a função de controlar insetos e disseminar sementes das plantas que utilizam como alimento – as sementes são eliminadas nas fezes, prontas para germinar no solo.

Abrigam-se em locais altos, como torres de igreja, forro de telhados, topos e beirais de edifícios, vãos de instalação de ar condicionado, etc. São aves não migratórias e permanecem no mesmo local a vida inteira. Fazem seus ninhos de forma muito rudimentar e com qualquer material, como gravetos de árvores, canudos plásticos, pregos, e até esqueletos de outros pombos sobre seu próprio excremento.

Os pombos vivem de 15 a 30 anos na natureza, e somente de 3 a 5 anos nas cidades. Formam casais por toda a vida, tendo de quatro a seis ninhadas por ano, cada uma com até dois filhotes – os ovos são incubados por 17 a 19 dias. Os filhotes começam a voar com 30 dias, e tornam-se adultos entre seis e oito meses de idade.

Nas grandes cidades há muitas pessoas que alimentam os pombos com milho, pão e até restos de refeições. Recebendo esse alimento, as aves deixam de buscar na natureza os alimentos adequados à sua dieta, como grãos, frutos e sementes. A oferta ou escassez de alimentos influencia a reprodução dos pombos. Em locais onde há fartura de alimentos ocorre o aumento da população destas aves. Se há escassez de alimentos, a população tende a diminuir até chegar a um patamar de equilíbrio. Sua densidade populacional é relacionada às particularidades dos locais que habitam, e à facilidade de acesso ao alimento e ao abrigo.

 

Riscos à saúde

Vários fungos e bactérias podem se desenvolver nas fezes ressecadas dos pombos. A inalação da poeira desses restos, além do consumo de água e alimentos contaminados por estes micro-organismos, pode causar graves doenças respiratórias, como a Criptococose e a Histopasmose.

Geralmente, as vítimas destas doenças são pessoas que convivem com grande quantidade de aves em ambientes fechados, sem padrões de higiene e sem controle veterinário, ou pessoas com deficiências imunológicas causadas por doenças pré- existentes.

 

Principais doenças transmitidas por meio de fezes e dejetos dos pombos:

– Criptococose

– Histoplasmose

– Clamidiose

– Salmonelose

– Dermatites

– Alergias

 

Problemas ambientais

– As fezes dos pombos podem contaminar a água e os alimentos, tornando-os impróprios para o consumo.

– As fezes ácidas dos pombos causam danos em pinturas, superfícies metálicas, monumentos e fachadas.

– Em locais onde os pombos são alimentados ocorre proliferação de roedores e insetos.

 

Métodos de manejo populacional

 

A. Medidas de médio e longo prazo

– Uso de pombais de reprodução controlada: Consiste na construção de pombais como pontos de concentração e nidificação das aves, onde os ovos e os ninhos são destruídos de forma controlada. É uma técnica que requer persistência, pois os ovos devem ser quebrados a cada duas semanas, até que a mortalidade natural elimine as aves adultas. Deve ser empregada junto a outras medidas de controle.

– Controle de abrigos

– Evitar alimentar as aves em locais inadequados

 

B. Medidas de curto prazo

Funcionam como barreiras físicas que impedem ou dificultam o pouso e a instalação das aves.

– Inclinação de superfícies de pouso

– Emprego de acessórios desestabilizadores de pouso

– Vedação de espaços de abrigos

– Uso de telas protetoras

 

CLIQUE AQUI para acessar o folheto sobre a Criptococose.

O INSTITUTO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, VIGILÂNCIA DE ZOONOSES E INSPEÇÃO AGROPECUÁRIA (IVISA-Rio), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio), é o órgão responsável pela proteção e defesa da saúde da população por meio da prevenção de riscos provocados por problemas higiênico-sanitários em atividades, serviços e produtos de interesse à saúde.

Os serviços do IVISA-Rio incluem ainda a educação sanitária, por meio de capacitações gratuitas para cidadãos e profissionais de diversas áreas, programas de Residência Uni e Multiprofissional e linhas de pesquisa; a inspeção e o controle de doenças transmitidas entre animais e seres humanos (zoonoses) e a investigação de surtos provocados por doenças transmitidas por alimentos, entre outras atividades.

  • ENDEREÇO DO ÓRGÃO:
    Rua do Lavradio, 180
    Centro, Rio de Janeiro/RJ CEP: 20230-070

    HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
    Dias Úteis: 9h às 16h

    LICENCIAMENTO SANITÁRIO:
    ivisario.licenciamento@gmail.com

    ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:
    (e-mail exclusivo para a imprensa)
    comunicacao.ivisa@gmail.com

  • DÚVIDAS, SERVIÇOS, INFORMAÇÕES OU DENÚNCIAS:
    ligue 1746 ou (21) 3460-1746, quando estiver em uma cidade com o código de área diferente do 21.

    PORTAL:
    www.1746.rio

Pular para o conteúdo