Piscinas

Publicado em 05/05/2023 - 16:16  |  Atualizado

Por meio do Programa de Piscinas Saudáveis, a Subsecretaria de Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro busca garantir à sua população a qualidade dos parques aquáticos da cidade. Apresentamos aqui os cuidados necessários no tratamento e na utilização das piscinas, visando garantir um uso saudável, evitar a transmissão de doenças e prevenir acidentes.

Doenças relacionadas ao uso de piscinas

O uso das instalações das piscinas e suas dependências, e o contato prolongado com a água podem oferecer risco à saúde de seus usuários. Alguns são comuns nos locais onde há aglomerações humanas, enquanto outros são próprios do tipo de atividade, recreativa ou esportiva, que as piscinas propiciam.

Risco de acidentes

Os acidentes, contusões e mortes por afogamento ocorrem, principalmente, pela falta de supervisão durante o uso da piscina pelos banhistas, pelas construções inadequadas e pela falta de manutenção dos equipamentos.

Risco de contrair doenças

As doenças associadas ao uso das piscinas podem ser contraídas por meio do contato com pisos contaminados de banheiros, vestiários e outras dependências, pelo uso de objetos sem a higiene adequada após cada uso ou pela ingestão ou contato com água contaminada.

– Doenças de contato: infecções de pele (pé de atleta e dermatites), infecções dos olhos e ouvidos (conjutivites e otites)

– Doenças de veiculação hídrica: hepatite A, diarreias, doenças respiratórias (resfriados, sinusites e amigdalites) etc

Obrigações dos responsáveis pela piscina

– O projeto, a construção, a operação e a utilização da piscina deverão ser feitos sempre obedecendo às normas técnicas e legislações vigentes

– Manter o sistema de filtração em funcionamento durante o horário de utilização da piscina e quando a qualidade da água o exigir. Para verificar se as bombas estão funcionando, deve-se observar se há uma corrente de água através dos bocais laterais das piscinas

– Manter indicações de profundidade nas proximidades do tanque, preferencialmente, em suas bordas

– A armazenagem, conservação e manipulação dos produtos químicos utilizados no tratamento da piscina devem obedecer às instruções do fabricante

– A concentração de cloro residual deve ser mantida na faixa entre 0,8mg/l a 3,0mg/l (essa informação deve ser disponibilizada aos usuários em local de fácil visualização)

– O pH da água deve situar-se na faixa entre 7,2 e 7,8

– Manter em perfeito estado de conservação os revestimentos das piscinas

– A transparência da água deve permitir a visualização das juntas dos azulejos

– A superfície da água deve estar livre de matérias flutuantes estranhas à piscina

– O acesso ao tanque deve ser protegido, dotado de portão com chave ou similar

– Disponibilizar, no acesso à piscina, um chuveiro para uso dos banhistas

– Nos períodos em que a piscina estiver fora de uso, mantê-la tratada ou esvaziada com o dreno mantido sempre aberto e colocando sal na parte mais funda da piscina ou protegê-la com tela, de forma a impedir a proliferação de vetores.

Obrigações dos usuários da piscina

– Crianças, idosos, pessoas debilitadas ou portadores de necessidades especiais só devem frequentar as piscinas acompanhadas por um adulto

– Não mergulhar em piscinas rasas

– Não utilizar a piscina após grandes refeições

– Não entrar na piscina consumindo alimentos ou bebidas

– Não praticar, nem permitir a prática de brincadeiras impróprias na piscina

– Não correr ao redor da piscina, pois o piso molhado pode se tornar escorregadio (caminhe com cuidado)

– Não levar para a piscina objetos de vidro, frágeis ou que ofereçam qualquer risco

– Manter afastado da piscina aparelho de som, caixas acústicas ou qualquer outro equipamento ligado à rede elétrica

– Não utilize a piscina se as grades dos ralos de fundo, tampas dos drenos antiturbilhão, tampas dos dispositivos de sucção ou plugs dos dispositivos de aspiração não estiverem corretamente instalados

– Não usar bronzeador, pois eles prejudicam a filtração e o tratamento da piscina

– Utilizar o chuveiro antes de entrar na piscina

– Lavar as mãos com água e sabão depois de usar o banheiro ou trocar fraldas

– Não utilizar a piscina caso possua alguma lesão de pele, diarreia ou doença contagiosa

 

O bom senso e a responsabilidade são fundamentais para garantir a segurança de qualquer ato humano. Para evitar acidentes, respeite as regras de segurança do local, verifique se há guarda-vidas e não utilize objetos pérfuro-cortantes durante o banho.

 

CLIQUE AQUI para acessar folhetos e cartazes sobre Cuidados com a Água.

O INSTITUTO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, VIGILÂNCIA DE ZOONOSES E INSPEÇÃO AGROPECUÁRIA (IVISA-Rio), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio), é o órgão responsável pela proteção e defesa da saúde da população por meio da prevenção de riscos provocados por problemas higiênico-sanitários em atividades, serviços e produtos de interesse à saúde.

Os serviços do IVISA-Rio incluem ainda a educação sanitária, por meio de capacitações gratuitas para cidadãos e profissionais de diversas áreas, programas de Residência Uni e Multiprofissional e linhas de pesquisa; a inspeção e o controle de doenças transmitidas entre animais e seres humanos (zoonoses) e a investigação de surtos provocados por doenças transmitidas por alimentos, entre outras atividades.

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