Criptococose

Publicado em 04/05/2023 - 12:29  |  Atualizado em 04/05/2023 - 12:33

Criptococose, também conhecida como Torulose, Doença de Busse-Buschke e Blastomicose Européia é uma doença infecciosa, causada por um fungo chamado Cryptococcus neoformans. O sintoma mais grave provocado por essa doença é a meningite. Seu tratamento é feito à base de medicamentos antifúngicos que impedem a progressão da doença. O fungo que causa a criptococose é encontrado em frutas, cereais, árvores e nas fezes de aves como os pombos, considerados os principais transmissores da doença.

Os seres humanos são geralmente contaminados através da inalação das fezes dessas aves, resultando em uma infecção respiratória, porém se o indivíduo estiver com o sistema imunológico fraco, a infecção tende a se espalhar pelo sangue causando danos cerebrais que podem levar a morte.

Sintomas

Os principais sintomas da criptococose são:

– Corrimento nasal

– Dispneia

– Espirros

– Dor de cabeça

– Náuseas

– Vômitos

– Sensibilidade à luz

– Febre

– Fraqueza

– Nódulos pulmonares

– Dor no peito

– Rigidez na nuca

– Suores noturnos

– Confusão mental

– Meningite

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio da observação clínica dos sintomas e de vários testes laboratoriais, o mais utilizado é o ‘Tinta-da-china’, que torna possível detectar o agente transmissor da criptococose, a análise de secreções corporais também permite detectar a presença do fungo no corpo do indivíduo. A radiografia do tórax também pode ser útil para o diagnóstico da doença, uma vez que permite observar danos pulmonares, nódulos ou massa única que caracterizam a Criptococose.

Tratamento

O tratamento da criptococose é feito por meio da administração de 0,3mg de Anfotericina B, durante 6 a 10 semanas. O fluconazol é um antifúngico que também pode ser utilizado para o tratamento da criptococose.

Prevenção

A prevenção da criptococose pode ser feita evitando o contato direto com as fontes causadoras da doença, principalmente os pombos. Alguns cuidados essenciais são:

– Evitar alimentar os pombos;

– Se tiver necessidade de trabalhar com aves, utilizar máscaras e luvas;

– Utilizar água e cloro para lavar as fezes dos pombos presentes nos locais que se frequenta.

 

CLIQUE AQUI para acessar o folheto sobre a Criptococose.

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